Historia e costumes
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Mës de Tishrei
Rosh Hashaná -
Em Rosh Hashaná, após a prece da noite, cumprimentamos todos falando: Leshaná Tová Ticatêv Vetechatêm (que sejas inscrito e selado para um ano bom). Ao proferir isto, é como se pudéssemos ver os três grandes Livros Divinos abertos perante D'us: o Livro dos Justos; o Livro dos Perversos e o Livro dos Medianos - onde é provável que nos encontremos, com nossas boas e más ações quase se equiparando. Apenas uma mitsvá a mais e a balança penderá a nosso favor.
Vários alimentos simbólicos são ingeridos na refeição da primeira noite de Rosh Hashaná, e um pedido é recitado para cada alimento. Este costume é baseado em um ensinamento talmúdico: "Presságios são significativos; por isso cada pessoa deveria comer no início do ano abóboras, beterrabas, tâmaras e alhos-poró."
Maçã
Mergulhamos uma fatia de maçã doce no mel, recitamos a bênção da fruta (Borê Peri Haêts) e falamos:
"Yehi ratson milefanêcha shetechedêsh alênu shaná tová umetucá".
"Possa ser Tua vontade renovar para nós um ano bom e doce ".
Chalot
As chalot servidas em Rosh Hashaná são redondas, símbolo de continuidade e eternidade, como o círculo que não tem começo nem fim; sem ângulos, nem arestas, um pedido para um ano sem conflitos. Costuma-se mergulhar o pão no mel em vez do sal habitual, em todas as refeições desde Rosh Hashaná até o sétimo dia de Sucot.
Mais Alimentos Simbólicos aqui
O serviço de Tashlich é realizado pouco antes do pôr-do-sol na tarde do primeiro dia de Rosh Hashaná (quando 1a dia de Rosh Hashaná é shabat o Tashlich é 2a dia de Rosh Hashaná), indo às margens de um rio, lago, ou algo semelhante, onde certas preces são recitadas, seguidas pelo simbólico agitar dos cantos de nossas roupas. Leia mais..
Os dias entre Rosh Hashaná e Yom Kipur -
No dia seguinte a Rosh Hashaná, ocorre o Jejum de Guedalyá, em lembrança ao assassinato do governador da Terra de Israel e à dispersão dos judeus remanescentes (no ano 3339 após a Criação).
Shabat Shuvá (entre Rosh Hashaná e Yom Kipur), quando lemos a Haftará Shuvá Yisrael (Retorna, Ó Israel), constitui-se num dos sábados mais importantes do ano. Até a chegada da véspera de Yom Kipur, o dia no qual nosso destino é selado para o ano todo.
Caparot - A véspera de Yom Kipur (ou nos dias entre Rosh Hashan e Yom Kipur) inicia com o antigo costume de Caparot, que é realizado antes do raiar do dia. Leia Mais..
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Mës de Elul
- Rosh Hashaná, o Ano Novo, não encontra o judeu despreparado. Já em Elul, um mês antes, a chegada de Rosh Hashaná é anunciada pelo som do Shofar.
- O shofar é tocado a cada manhã, durante todos os dias da semana, exceto no shabat e na véspera de Rosh Hashaná.
- É costume desejar um ano bom e doce uns aos outros, tanto ao cumprimentar os amigos e familiares quanto ao escrever para eles.
O costume de tocar o shofar desde o primeiro dia de Elul vem desde os dias de Moshê, (Moisés) segundo nossos sábios. No primeiro dia de Elul, Moshê subiu ao Monte Sinai para lá passar quarenta dias e quarenta noites pela terceira vez. Passou seus primeiros quarenta dias no Sinai quando lá subiu no sétimo dia de Sivan, um dia após a Revelação.
O toque do shofar durante o mês de Elul é uma chamada para o arrependimento e uma preparação para o novo ano | ||
Durante este período, Moshê recebeu a Torá, com toda a explicação e detalhes dos preceitos. Desceu quarenta dias mais tarde, a 17 de Tamuz, carregando as Tábuas gravadas com os Dez Mandamentos. Encontrando o Bezerro de Ouro no acampamento, quebrou as Tábuas, e no dia seguinte subiu novamente ao Monte Sinai para rezar pelo perdão de D'us.
Na véspera do primeiro dia do mês de Elul, Moshê retornou mas suas preces não haviam sido totalmente atendidas. Finalmente, Moshê subiu ao Sinai pela terceira vez. Os quarenta dias terminaram a 10 de Tishrei - Yom Kipur - quando Moshê desceu, trazendo consigo as segundas Tábuas e a Divina mensagem de perdão. Desde então, nossos sábios nos dizem, os quarenta dias que vão do início de Elul até Yom Kipur permanecem como dias de graça Divina e perdão especiais, culminando no Dia da Expiação.
Assim, o toque do shofar durante o mês de Elul é uma chamada para o arrependimento e uma preparação para o novo ano; sendo o último mês do ano, é uma época propícia para a busca interior e um balanço espiritual.
Como um lembrete adicional da importância deste período, o Salmo 27 é acrescentado às preces diárias de Shacharit e Minchá (rezas matutinas e vespertinas).
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Tishá Be'av
Inicio do jejum: (15/7) 17:44
Término: (16/7) 18:09
Véspera
- Costuma-se comer um ovo cozido ou lentilhas na refeição final, como sinal de luto. A pessoa não deve servir-se de nenhum outro alimento cozido, e deve comer pão, laticínios ou frutas. Alguns observam o costume de comer um pedaço de pão que foi mergulhado em cinzas.
- Eichá (o Livro das Lamentações) é lido na sinagoga após as preces noturnas.
9 de Av
- Há cinco coisas proibidas em Nove de Av: comer e beber, lavar-se, untar-se com óleo, vestir sapatos de couro e coabitar.
- A proibição de calçar sapatos aplica-se àqueles de couro. Sapatos feitos de lona ou borracha podem ser usados. Porém, se são cobertos de couro ou se têm solas de couro, não podem ser usados. Se alguém está caminhando em local repleto de espinhos ou numa área povoada de não-judeus [onde sua aparência poderia ser ridicularizada], pode calçar sapatos normais nestes locais.
- O estudo de Torá é proibido em Nove de Av porque o estudo de Torá traz alegria à pessoa. Entretanto, pode-se estudar o terceiro capítulo do tratado Mo'ed Catan, que fala das leis de luto e excomunhão. Pode-se também estudar o Midrash do Livro de Echá; Echá com seus comentários, e Iyov com seus comentários, pois estas obras despertam um sentimento de tristeza no leitor.
- Não se deve cumprimentar um amigo e perguntar como vai em Nove de Av, e não se deve nem dizer "bom dia." Se alguém for cumprimentado, porém, pode responder para não ofender os sentimentos, mas em um tom de voz baixo. É proibido também enviar presentes em Nove de Av.
- Da noite de Nove de Av até meio-dia, deve-se sentar no chão ou sobre um banquinho com altura não maior que três larguras de mão.
- Quem prantear sobre Jerusalém merecerá ver sua felicidade, como promete o versículo (Yeshayahu 66:10): "Rejubile-se grandemente com ela, todos que por ela pranteiam.
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Chegou o dia. Mais um ano, mais um aniversário, mais presentes, mais algumas expectativas, sonhos ao fechar os olhos e fazer seus pedidos... Quer continuar comemorando assim o seu aniversário ou está aberto a mudanças? O Talmud nos diz que na data do aniversário judaico o mazal, sorte, da pessoa é dominante. É certamente mais que uma ocasião para receber presentes; é uma chance de festejar, agradecer e refletir sobre o que está realizando atualmente em sua vida. Este é o dia em que você nasceu, em que a sua vida começou e é também o dia em que sua vida pode mudar. O aniversário ensina o conceito de renascer. Festeja-lo é celebrar um novo começo. Não importa como as coisas transcorreram ontem, ou ano passado, temos sempre a capacidade de tentar de novo. Nossos sábios explicam que no dia do aniversário, com nossa sorte aumentada, torna-se o momento oportuno para fazer um balanço de nossas realizações passadas e assumir novas decisões. O aniversário é mais um estágio em nosso desenvolvimento e a ocasião propícia para uma introspecção. Aproveite para pensar sobre o papel que a Torá ocupa em sua vida. Pergunte para si mesmo qual a distância dos atos que você praticou daqueles que você ainda pode praticar e adicionar. Investigue francamente: "Estou utilizando meu tempo apropriadamente ou o desperdiçando em coisas fúteis e passageiras? Como posso aproximar o caminho que conecta minha vida exterior à minha vida interior?" A mesma energia que D'us investiu no instante de sua concepção está presente a cada ano mais uma vez. Aproveite a chance. Comece com a introdução de pequenos atos. É muito fácil declarar que você está simplesmente agradecido; torna-se muito mais significativo, no entanto, demonstra-lo através de uma boa ação, algo que não fez ontem. Não porque alguém lhe está convencendo a fazê-lo ou forçando-o, mas simplesmente porque a voz de sua alma quer expressar a gratidão que sente por ter nascido e estar viva. É simples, planeje uma festa! Convide sua família e reuna seus melhores amigos. Alimente e nutra bem seus amigos. Além dos comes e bebes casher que os farão sair da dieta habitual, prepare uma comida espiritual. Fale um assunto de Torá (descole um rabino ortodoxo moderno, mente ampla e cuca fresca, mas profundamente engajado em temor a D'us e cumprimento de mitsvot - ações quentíssimas da Torá - praticadas com amor e sabedoria). Recite no Tehilim, Livro dos Salmos, o capítulo correspondente ao ano que completará em sua próxima data de aniversário. Deixe exposta uma caixinha de Tsedacá (caridade) e coloque um valor que ficará a seu critério. Incentive seus amigos a fazerem o mesmo, explicando que não se trata de nenhuma poupança ou fundo de investimento pessoal, mas universal - para ser posteriormente doada aos pobres e instituições beneficentes. Se o seu aniversário cair em um Shabat ou Yom Tov, dê tsedacá na véspera, antes do horário do acendimento das velas. Quer aumentar suas ações positivas nesta data? Então se possível, adquira uma fruta que ainda não tenha provado este ano para recitar a bênção de Shehecheyánu: Baruch Atá A-do-nai, E-lo-hê-nu Mêlech haolam, shehecheyánu vekiyemánu vehiguiánu lizman hazê. Bendito és Tu, A-do-nai, nosso D'us, Rei do Universo, que nos deu vida, nos manteve e nos fez chegar até a presente época. No caso de homens, é costume ser chamado à Torá no Shabat precedente ao aniversário. Não é simples? Faça um l'chayim (isto sou eu quem aconselho!) e tenha uma vida longa e plena, com Torá e mitsvot. Qualquer mitsvá dá uma grande satisfação a D'us, porque ele vê que a criança na qual Ele investiu está vivendo conforme seu potencial. Esta é a verdadeira experiência do nascimento, o começo verdadeiro para uma vida significativa. Não se esqueça de agradecer a Ele, o primeiro a entrar em sua vida, seu convidado permanente, o maior amigo desde o dia de seu nascimento: |
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Yizcor - 6 de junho
1) Na primeira noite de Shavuot os judeus de todo o mundo cumprem o costume milenar de conduzir uma vigília que dura toda noite, dedicada ao estudo de Torá. Uma explicação para esta tradição é que o povo judeu não se levantou cedo no dia em que D'us concedeu a Torá, e foi necessário que o próprio D'us os despertasse. Como uma compensação por seu comportamento, os judeus adotaram o costume de permanecerem acordados durante toda a noite.
2) Shavuot é o dia no qual celebramos a grande revelação da Outorga da Torá no Monte Sinai, no ano 2448. Você ficou ao pé da montanha. Seus avós e bisavós antes deles. As almas de todos os judeus de todos os tempos juntaram-se para ouvir os Dez Mandamentos, transmitidos pelo próprio D'us.
Compareça até sua sinagoga com toda familia para ouvir os Dez Mandamentos para reafirmar o pacto com D'us e Sua Torá, no domingo, dia 5 de junho de 2022.
O Rebe encorajou o comparecimento mesmo de bebês para a leitura dos Dez Mandamentos na sinagoga. Isso é feito para enfatizar a declaração do povo judeu: "Nossos filhos são nossos fiadores de que cumpriremos a Torá". Esta foi a única garantia aceitável para D'us.
Como todos nós ficamos no Monte Sinai, devemos confirmar nosso compromisso. Bebês, crianças, os idosos, todos que estiverem em condições deverão comparecer.
3) Costuma-se comer alimentos à base de leite em Shavuot. Existem várias razões para este costume:
A partir da outorga da Torá, passou a valer a obrigação de cumprir as leis da Cashrut. Como a Torá foi outorgada no Shabat, nenhum animal podia ser abatido e nem os utensílios podiam ser casherizados, portanto neste dia come-se laticínios.
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